BIOMASSA
    
    

A biomassa assume os mais variados tipos de resíduos sólidos triturados, como sejam a madeira, a estilha, o caroço de azeitona, cascas de nozes, avelãs, pinhão, os pellets, etc.

A utilização deste tipo de combustível não só é interessante em termos económicos e ambientais, como potencia a limpeza das florestas, reduzindo-se o risco de incêndios. Ao contrário do gás ou do gasóleo, o seu armazenamento está isento do risco de fugas ou de explosão.

As caldeiras a biomassa possuem a capacidade de produzir água quente ou vapor.

A água quente é geralmente empregue no aquecimento de águas sanitárias (AQS), no aquecimento central, em piscinas e na produção de água quente nalguns processos industriais.

As caldeiras a vapor têm aplicação na indústria têxtil, alimentar, farmacêutica e na produção de energia eléctrica por via térmica.

Relativamente às tradicionais caldeiras a gás, gasóleo ou nafta, as caldeiras a biomassa apresentam factores diferenciadores, tanto a nível económico como ambiental:

  • Em termos económicos apresentam reduções na fatura energética de até 60%.
    Também pelo facto de ser uma fonte renovável de produção nacional a estabilidade dos preços é garantida, contrariamente com o que acontece com os combustíveis fósseis que vêem os seus preços indexados ao barril de petróleo, por sua vez sujeito às oscilações geopolíticas dos seus países produtores.

Tratando-se de um recurso abundante em Portugal, se devidamente explorado, a utilização de biomassa poderá contribuir substancialmente para a redução da dependência energética Nacional, contribuindo ainda para o crescimento do emprego. Os benefícios para a economia nacional são imensos.

  • Em termos ambientais a utilização da biomassa apresenta vantagens no âmbito das emissões gasosas e da poluição.

 

 


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